P25 é importante porque permite estabelecer comunicações de emergência interoperáveis entre todos os agentes da segurança pública através de padronização. O acesso às redes de comunicações de missão crítica constitui a base para proporcionar segurança comunitária e em nível nacional. Antes do início do padrão P25, vários e diferentes protocolos de usuários e diferentes espectros de segurança pública tornavam difícil obter uma boa interoperabilidade entre as diversas organizações de segurança pública.

P25 representa a linha de vida para os agentes em campo, já que proporciona os padrões através dos quais suas comunicações de missão crítica operam. Todo o pessoal de segurança pública, incluindo oficiais de polícia, bombeiros, paramédicos, pessoal de comando e despachadores, entre outros, confia nos padrões P25 para potencializar suas comunicações de emergência.

São várias as vantagens oferecidas pelo padrão de rádio P25. A seguir, são enumeradas algumas:

1. Interoperabilidade: O padrão P25 permite a interoperabilidade de rádios bidirecionais nos Estados Unidos e no mundo inteiro, entre oficiais em campo e as demais entidades de segurança pública.
2. Flexibilidade: O padrão de rádio P25 proporciona uma maior flexibilidade tanto em termos geográficos como em frequência, pois suporta diferentes configurações de sistema.
3. Segurança: O padrão P25 protege as comunicações com criptografia de 256 bits aprovada pelo Governo Federal, gerenciamento de chaves e autenticação de equipamentos.
4. Série de padrões em permanente evolução: O padrão P25 continua se expandindo e evoluindo com mudanças. Seja através da introdução de novos requisitos ou modificando os existentes, o padrão P25 continuará evoluindo.

A tecnologia baseada no P25 foi implantada em duas fases: fase 1 e fase 2. A seguinte fase, depois da fase 2, ainda está em desenvolvimento.

1. Fase 1: A primeira fase P25 funcionava no modo digital de 12.5 kHz com método de acesso FDMA. A fase 1 incluía um serviço padronizado e especificações de prestações a fim de garantir que todos os rádios baseados no P25 tivessem acesso aos serviços adequados.
2. Fase 2: A segunda fase P25 aprimorava o uso do espectro. A fase 2 foi desenvolvida para sistemas troncalizados e, agora, todos os novos sistemas troncalizados deverão ser desenvolvidos na banda de 700 MHz.
3. Fase posterior à fase 2: A FCC acaba de alocar 20 MHz da banda de radiofrequência de 700 MHz – empregada antes pela televisão digital– para serem utilizados pelas redes de segurança pública. A fase P25 posterior à fase 2 permitirá aos fabricantes utilizarem LTE para aplicações de vídeo e dados de alta velocidade.